Nos reunimos presencialmente na Campus Party com um grupo de jovens curiosos, criativos e críticos para discutir o futuro da inteligência artificial. A conversa percorreu diferentes visões, tanto otimistas quanto pessimistas, e girou em torno de uma pergunta essencial: quais caminhos a humanidade pode seguir diante do avanço da IA?
Chegamos a um consenso importante: o futuro não será preto no branco. Ele será feito de coexistência entre progresso e desafios. A IA pode trazer grandes avanços em áreas como saúde, pesquisa e qualidade de vida, mas também carrega riscos como o aumento da desigualdade, a perda de empregos e o uso distorcido do controle tecnológico.
Para representar essa dualidade, criamos uma obra conceitual de forma colaborativa. Utilizamos prompts no GPT e no MidJourney para gerar imagens, explorando diferentes estilos de arte e experimentando composições até encontrar uma que representasse com clareza o conceito discutido.
IA: O Futuro é Dual, Entre Céu e Caos — Erick Eduardo Silva Andrade, Mikhael Machado Fernandes Maia, Naoki Rafael Miura, Sara Candido Fernandes, Takeshi Miura, Victor Hugo Sales dos Reis
No centro da arte, colocamos uma figura híbrida, metade humana, metade máquina — símbolo da inteligência artificial como entidade poderosa e central. À esquerda da figura, um mundo iluminado representa a harmonia entre natureza, tecnologia limpa e sociedade. À direita, um ambiente escuro e industrial ilustra um futuro distópico, marcado por desigualdade, poluição e colapso social.
Essa divisão equilibrada reflete o entendimento coletivo de que luz e sombra coexistem no futuro da IA, e que uma não anula a outra. O impacto da IA não é definido apenas pela tecnologia em si, mas pelas decisões humanas que moldam seu uso.
A mensagem da obra é direta: o futuro será uma teia complexa de benefícios e desafios — e cabe a nós moldá-lo com responsabilidade e ética.