Desde os primeiros lampejos do pensamento filosófico, a pergunta sobre o que move os seres humanos tem atravessado séculos: o que nos faz agir, desejar, criar, comunicar? Seriam os deuses, a razão, os afetos, ou algo mais profundo ainda — uma intenção que pulsa no centro da consciência? Com o avanço da técnica e a emergência das inteligências artificiais, essa pergunta ganha novas camadas que constituem as problemáticas e reflexões do Ialoceno. Quando máquinas começam a simular linguagem, decisões e comportamento, ainda estamos falando apenas de códigos? Ou estamos, de alguma forma, imprimindo nelas parte daquilo que antes julgávamos exclusivamente humano? No quinto episódio do Ialoceno, buscamos elucidar ao menos a superfície desse complexo e nebuloso problema da identidade das IAs refletindo acerca da intencionalidade como constitutivo existencial: Afinal, as máquinas intencionam?
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