Nas últimas décadas, nossa capacidade técnica se expandiu de forma acelerada, alterando profundamente o modo como vivemos, interagimos e projetamos o futuro. Diante desse cenário, uma pergunta surge com urgência: como pensamos a ética em tempos de inteligência artificial? No quinto episódio do Ialoceno, voltamos o olhar para a obra do filósofo Hans Jonas, que, em pleno século XX, já nos alertava sobre os riscos de um poder tecnológico desvinculado da responsabilidade. Hoje, suas ideias dialogam diretamente com os dilemas que envolvem o avanço das IAs: da dignidade humana à responsabilidade intergeracional, passando pelo risco de desumanização e pela crítica à neutralidade da ciência. Estamos desenvolvendo tecnologias que respeitam a vida humana autêntica? Podemos definir as IAs generativas como responsáveis por suas escolhas?
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